O Mercantilismo português ocorreu no reinado de D. Pedro II e foi iniciado por Luís de Meneses (1675-1690), mais conhecido por Conde da Ericeira.
A sua maior inspiração Duarte Ribeiro de Macedo, autor do livro Discussão Sobre A Introdução Das Artes No Reino (no contexto do título deste livro, Artes significa Indústria).
As medidas aplicadas foram a Pragmática de 1677 e a introdução de indústrias manufactureiras.
PRAGMÁTICA DE 1677
A Pragmática de 1677 aplicava-se ao vestuário e consistia na proibição do uso de produtos importados, ou seja, só se podiam usar peças de vestuário de origem nacional (Portugal), na proibição de artigos de luxo.
O uso de produtos nacionais levou ao desenvolvimento da Indústria Manufactureira, sobretudo a nível dos tecidos de lã, quem beneficiaria mais seria, portanto, a Covilhã, pois esta abundava em água (fundamental para tingir tecidos) e gado ovino, que levou a um crescimento económico devido à indústria manufactureira.
O FRACASSO DAS PRIMEIRAS MEDIDAS MERCANTILISTAS
O fracasso das primeiras medidas mercantilistas deu-se devido à diminuição das importações, nomeadamente de Inglaterra, leva, neste caso, os ingleses a reagirem mal e a pararem de importar vinho português, que levou os nobres produtores de vinho do vale do Douro a assinarem o Tratado de Methuen em 1703, que dizia que os ingleses ficavam com os vinhos portugueses e os portugueses compravam as lãs inglesas. O Tratado em questão prejudicou e levou à diminuição da produção nacional e ao aumento das importações.
Outra razão para este fracasso foi a descoberta de ouro no Brasil, que levou Portugal a aumentar ainda mais as importações e pois comprava-se o que estava em falta no país.
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