Sociedade de Ordens caracteriza-se:
- Estratificação em três grupos;
- Juridicamente diferenciados (nascimento/função);
- Independente da condição económica dos seus elementos.
2. Nobreza
3. Braço Popular ou 3º Estado
- Costume ou tradição;
- Institucionalização de valores mentais e práticas medievais nas leis escritas;
- Estabelecimento de estatutos jurídicos de diferenciação social.
- Caracteriza-se por uma estratificação jurídica;
- Impõe valores e comportamentos sociais rígidos;
- A mobilidade social é praticamente inexistente exceptuando raras nobilitações feitas pelos monarcas.
1. Na riqueza
2. Na cultura, estilo de vida e alianças familiares.
- A sociedade de ordens;
- O Principio da desigualdade social;
- Privilégios
Isenção de serviço militar;
Isenção no pagamento de impostos e ainda cobrava a dízima.
Ocupavam altos cargos na corte e na administração pública e eram responsáveis pelo ensino.
Por nascimento
Detinham poder fundiário;
Exerciam funções militares e altos cargos políticos e administrativos.
Nobreza rural ou de solar;
Nobreza cortesã
Nobreza de espada;
Nobreza de sangue;
Nobreza de toga
1. Isenção do pagamento de impostos ao Estado;
2. Foro privado;
3. Cobrança de direitos senhoriais;
4. Desempenho de altos cargos político-administrativos.
Características:
Composta pelos estratos não privilegiados;
Inferior na consideração publica e nos cargos;
Prejudicada nas sanções penais e no pagamento de impostos.
Os camponeses (estrato maioritário): rendeiros, foreiros, jornaleiros e artesãos;
Burguesia: Mercadores e financeiros, letrados, mesteirais, assalariados não qualificados;
Marginais: mendigos, vagabundos, salteadores, meretrizes,;
Grupos étnicos: judeus e ciganos.
Sociedade heterogénea mas coesa na orgânica dos estratos e nas representações mentais;
Rigidez no cumprimento dos comportamentos sociais e dos códigos de etiqueta;
v Pelo trajo;
v Pela forma de apresentação pública;
v Pelas formas de saudação e tratamento;
v Pelas diferentes formas de convívio social.
v Os fundamentos do poder real
O REI
Vértice da hierarquia social
Legitimação do poder feita pela origem divina do mesmo.
É sagrado;
É paternal
É absoluto
É submetido à Razão (percepção superior das coisas).
Ele legisla;
Ele executa;
Ele julga
Tomou o lugar do Estado com o qual se identifica e confunde.
O rei torna-se o garante da ordem social estabelecida e é nessa qualidade que recebe, das mãos de Deus o seu poder.
A corte é o espelho do poder dos reis absolutos;
Quem não frequentava a corte virava as costas ao poder;
A governação era centrada e feita no palácio;
A corte representava o cume do poder e da força;
Imagem do país para o estrangeiro;
Cada gesto tinha um significado político, social e diplomático;
Carregadas de protocolo todas as cerimónias tinham significado político.
O ressurgir do mundo urbano;
O desejo de ascensão da burguesia;
O renascimento do Direito Romano que defendia a ideia do Estado centralizado;
O crescimento económico e o alargamento geográfico dos países.
Lutaram contra os privilégios e as imunidades;
Disciplinaram os privilegiados;
Rodearam-se de aparelhos de estado complexos e burocráticos;
Lançaram os fundamentos do Estado Moderno exercendo o poder de forma PESSOAL, ABSOLUTA e ÚNICA.
Concentrava na sua pessoa as entidades rei e estado, “L’état c’est moi!”
A nobreza ocupava os altos cargos do estado e da administração ultramarina, aumentando o seu poder e a sua riqueza;
À predominância política da nobreza fundiária, junta-se-lhe uma fidalguia mercantilizada “cavaleiro-mercador”que gastava os seus lucros em bens sumptuários, numa ostentação excessiva da sua condição.
A burguesia teve dificuldades em se afirmar atrofiada pelo protagonismo da nobreza, lugar que só vem a ocupar no século XVIII.
Criação das secretarias para a defesa, finanças e justiça;
Com a crescente centralização do poder, os monarcas (D. João V), reforçam o seu poder, esbatendo o peso politico da nobreza e apagando o papel das Cortes como órgão do Estado.
O rei acompanhava de perto os assuntos do reino não delegando ou desleixando as suas responsabilidades.
Controlo pessoal sobre a administração pública;
Superioridade face à nobreza;
Realce da figura régia através do luxo e da etiqueta;
Política de mecenato das artes e das letras (apoio aos artistas nacionais e estrangeiros);
Funda a Real Academia de História;
Empreende uma política de grandes construções;
Engrandecimento nas embaixadas estrangeiras enviadas a Paris, Roma, Viena, Madrid e China.