Depois da revolução da Independência, D. João IV iniciou a reorganização do aparelho
burocrático do Estado Português. Uma das grandes medidas foi a reorganização do conselho de estado (órgão consultivo criado em 1562). Passou a ser presidido pelo rei e constituído por três
secretárias:
⇒ Negócios do reino;
⇒ Estrangeiros e guerras;
⇒ Marinha e ultramar.
⇒ Estrangeiros e guerras;
⇒ Marinha e ultramar.
Neste período foram também criados outros órgãos no campo da justiça (a mesa do desembargo do paço, a casa da suplicação, a relação da casa do Porto, a mesa da consciência e ordens e tribunal do santo ofício), no campo das finanças (é reorganizado o conselho da fazenda), no campo da administração do reino (que foi entregue ao conselho ultramarino) e dos assuntos militares (são entregues ao conselho de guerra e à junta dos três estados).
Ao longo do século XVII, esta estrutura vai-se aperfeiçoando cada vez mais e o rei ao
demonstrar uma consolidação do absolutismo monárquico recusa as reuniões das Cortes,
verificando-se também um maior controlo sobre o aparelho burocrático do estado.
Foi na pessoa de D. João V que o absolutismo encontrou a sua expressão máxima. Apoiando-se no “Rei-Sol”, D. João V tentou igualmente controlar a nobreza, procurando expressar a sua
superioridade face à mesma, com luxos e adornos. Era o ouro que chegava das recémdescobertas minas do Brasil que alimentava esse mesmo luxo.
Em suma, a consolidação do absolutismo monárquico deu-se por um aumento do controlo do rei sobre o aparelho do estado que fez com que os conselhos perdem-se poder e as competências se centralizassem cada vez mais nas secretárias de estado, fazendo as cortes perderem importância.
demonstrar uma consolidação do absolutismo monárquico recusa as reuniões das Cortes,
verificando-se também um maior controlo sobre o aparelho burocrático do estado.
Foi na pessoa de D. João V que o absolutismo encontrou a sua expressão máxima. Apoiando-se no “Rei-Sol”, D. João V tentou igualmente controlar a nobreza, procurando expressar a sua
superioridade face à mesma, com luxos e adornos. Era o ouro que chegava das recémdescobertas minas do Brasil que alimentava esse mesmo luxo.
Em suma, a consolidação do absolutismo monárquico deu-se por um aumento do controlo do rei sobre o aparelho do estado que fez com que os conselhos perdem-se poder e as competências se centralizassem cada vez mais nas secretárias de estado, fazendo as cortes perderem importância.
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